2013 - CHAPADA DIAMANTINA - BAHIA - BR



Como não poderia deixar de ser, nossas viagens sempre começam no dia de Natal.

Dia 25/dezembro de 2013.


A Chapada Diamantina situa-se no nordeste Brasileiro, no estado da  Bahia, onde  criou-se em 1985  o Parque Nacional da Chapada Diamantina  através de um Decreto Federal.
Origem de nascentes que transformam-se  em rios e se espalham pelos relevos formando diversas cachoeiras e piscinas naturais que se agregam a uma vegetação exuberante , as serras que compõem a Chapada Diamantina ocupam uma área aproximada de 38.000 km²  abrangendo os municípios de Andaraí, Ibicoara,Itaetê, Lençóis, Mucugê e Palmeiras .
Inúmeros são os atrativos naturais que podem ser vistos nesta região, tanto que fica muito difícil a escolha de onde ir,  e do que devemos visitar primeiro.
Considerando que viajamos de bicicleta, estudamos uma maneira em que fosse possível pedalar e conhecer o maior numero de atrativos possível, assim priorizamos nossos pontos de interesse  e traçamos nossa rota.
Nossa viajem começa em São Paulo, de onde partimos com nosso carro carregado com seis passageiros e uma carreta com as bikes e bagagens. Foram quase 1.700 km de São Paulo  a Ibicoara, já na chapada Diamantina.
Ibicoara abriga a mais fabulosa cachoeira que vimos, denominada Buracão,  que entrou no roteiro de nossa viagem mas não seria possível visita-lo de Bike, então fomos de carro. Após a visitação seguimos viagem para a cidade de Mucuge, que abriga o famoso cemitério Bizantino, e seria o nosso ponto de partida para a cicloviagem. Estando em Mucuge, não poderíamos deixar de visitar o Poço Encantado e o Poço Azul, distantes  cerca de 80 km , então aproveitamos o carro e fizemos este passeio em um único dia.
Há esta altura, já estávamos com baterias bem carregadas das belezas da chapada, mas a cicloviajem ainda ia começar. Conforme nosso planejamento, saímos de Mucuge  de Bike para fazer  uma volta no parque , aproximados  270 km , para retornar em 8 dias ao ponto de partida. Assim, no primeiro dia de pedal seguiríamos até Andarai passando por Igatu, conhecida pelas ruas de pedras e ruinas do garimpo. Em um breve descanso no balneário do rio Paraguassu alteramos nosso destino e fomos parar na aldeia quilombola do Remanso. No dia seguinte, um passeio inusitado, fomos até a cachoeira do Roncador, atravessamos o mangue conhecido como Pantanal da Chapada ou Marimbus,
 e pudemos interagir com a fauna e flora como nunca poderíamos imaginar. Seguimos até Lençóis, uma cidade pitoresca sendo a mais conhecida e agitada que além das belezas naturais traz uma típica culinária que atrai ainda mais os turistas. Em Lençóis, entre muitos atrativos fomos à Cacheira do Sossego e  Ribeirão do Meio. Saindo de lençóis, fomos  para um dos mais conhecidos pontos da chapada, o Morro do Pai Inácio, de onde pode-se avistar as imensas formações e os relevos da região. Agora um novo atrativo, as grutas, passamos por duas impressionantes formações, a primeira a gruta da Pratinha e depois a gruta da Torrinha, 



nesta foram mais de três horas percorrendo o seu submundo. A Torrinha não é a maior caverna do Brasil, mas é uma das mais completas, considerando-se a riqueza e diversidade de seus espeleotemas. Mais um dia, agora indo para o famoso Vale do Capão , local místico que atrai milhares de pessoas que buscam além da simplicidade a paz espiritual, o local é mágico. 

É do Vale do Capão que se chega na Cachoeira da Fumaça, mais de 380mts de altura  um spray de água surpreende a todos que a visitam . Saímos do Vale para um desafio como nunca imaginávamos, seguimos viagem subindo com a bike nas costas para os Gerais do Vieira e depois para os Gerais do Rio Preto ,aquele platô que se vê nas fotos mais conhecidas da chapada de onde se avista o famoso Vale do Pati.



 Um dia intenso mas recompensado pelas maravilhas que pudemos ver. Já quase por escurecer chegamos na conhecida Guiné , cidade base da maioria dos turistas que fazem trekking para o Pati . Finalizamos nossa cicloviagem retornando. para Mucuge.
Todos os momentos em uma cicloviagem são únicos, as paisagens se misturam com os aromas e com os sons que vivenciamos , criando uma fonte de inspiração e superação, que nos leva a sempre querer pedalar ,mais e mais.
Cesar e Regina Stella 




veja imagens da cicloviagem


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Um comentário:

  1. Os pontos turísticos da Chapada são exuberantes, mas muito distantes entre si. A opção mais razoável é em alguma medida conhecê-los de carro.

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